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PROJECTO INICIAL DA TLEBS

(Vd. pág. 335 da 4.ª Versão do «Prontuário Universal, da Texto»)

 

 

 

ÍNDICE RESUMO GERAL:

(Vd. pág. 143 da 4.ª Versão do «Prontuário» da Texto Editores) 

 

A) língua, comunidade linguística variação e mudança:

     A1)   Comunidade linguística:

     A2)   Língua e falante

     A3)   Variação e normalização linguística:

     A4)   Tipologia linguística:

     A5)   Contacto entre línguas:

     A6)   Mudança linguística:

 

B) linguística descritiva:

    B1)   Fonética: Fonética articulatória, tracto vocal (cavidades, articuladores), cordas, glote, laringe. Fonética acústica: som, onda sonora. Fonética perceptiva: da audição, da fala.

               Fonologia: fonema, vogal, semivogal, consoante, grupos (encontros), ditongo, tritongo, hiato, propriedades prosódicas (altura, intensidade, tom, etc.), sílabas, entoação, processos fonológicos (evolução na língua: assimilação, crase, etc.).

     B2)     Morfologia: palavra, radical, tema, afixos, conjugação, flexão (pessoa número [plural], género), palavra simples e complexa, formação de palavras, derivação, modificação, composição, morfossintaxe, etc.

     B3)     Classes de palavras: nome, adjectivo, verbo, pronome, artigo, determinante, quantificador, preposição, advérbio, conjunção, locução, interjeição, numeral, etc.

      B4)     Sintaxe: combinações, concordância, grupos (sintagmas), frase (oração), funções na frase: sujeito, predicado, complementos, etc., predicativo, vocativo, modificadores, ordem, figuras.

      B5)     Semântica lexical: léxico, lexema, morfema, termo, expressão lexicalizada, significação (signo, significante, conotação), polissemia, homonímia, hiperonímia, sinonímia, campos, neologismos (estrangeirismos, siglas, etc.).

      B6)      Semântica frásica: predicação, propriedades, valores, aspecto, modalidade, dêixis, etc.

     B7)     Pragmática e linguística textual: comunicação, actos, princípios, máximas, tipos de discurso, figuras, coesão, coerência, protótipos, paratexto (título, índice, notas de rodapé, bibliografia, etc.).

 

C)  DICIonários, glossários, etc.

     C1)     Dicionário

     C2)    Glossário

     C3)    Enciclopédia.

     C4)    Terminologia.

     C5)    Thesaurus:

 

d)  grafia

     D1)    Grafia: letra (dígitos, etc.), acentos, til, trema, cedilha, hífen, apóstrofo, tipos de letras, ortografia, regras.

     D2)    Pontuação: ponto, interrogação, exclamação, dois pontos, ponto e vírgula, vírgula, reticências, travessão.

     D3)    Sinais auxiliares da escrita: (parênteses curvos e rectos, aspas, asterisco, chaveta.

     D4)    Configuração gráfica: alínea, parágrafo, espaço, margem.

     D5)    Formas de destaque: itálico, negrito, sublinhado, subscrito, sobrescrito.

     D6)    Transcrição fonética (AFI).

 

 

 

 

 

ÍNDICE REMISSIVO POR TÍTULOS DA TLEBS:

 

 

Acento — posição do acento B1.2.2:

Acento gráfico D1.2.4:

Acronímia B5.5.5;

Actividades B6.4.1;

Acto de fala B7.3.4:

Acto ilocutório assertivo B7.3.4;

Acto ilocutório B7.3.4:

Acto ilocutório compromissivo B7.3.4;

Acto ilocutório declarativo — acto declarativo assertivo B7.3.4;

Acto ilocutório directivo B7.3.4;

Acto ilocutório expressivo B7.3.4;

Acto ilocutório indirecto B7.3.4;

Acto locutório B7.3.4;

Acto perlocutório B7.3.4;

Adequação discursiva B7.4:

Adjectivo B2.1.1, B3.1.12:

Adjectivo biforme B3.1.12;

Adjectivo de possibilidade B2.4.2;

Adjectivo numeral B3.1.2;

Adjectivo qualificativo B3.1.2;

Adjectivo relacional B2.4.2;

Adjectivo uniforme B3.1.12;

Adstrato A6.2.2;

Adverbial causal B4.2.6;

Adverbial comparativa B4.2.6;

Adverbial concessiva B4.2.6;

Adverbial condicional B4.2.6;

Adverbial consecutiva B4.2.6;

Adverbial final B4.2.6;

Adverbial temporal B4.2.6;

Advérbio B2.1.1, B3.2.2:

Advérbio adjunto B3.2.3:

Advérbio adjunto de lugar B3.2.3;

Advérbio adjunto de modo B3.2.3;

Advérbio adjunto de tempo B3.2.3;

Advérbio conectivo B3.2.3;

Advérbio de negação B3.2.3;

Advérbio disjunto B3.2.3;

Afixação B2.3.1:

Afixo B2.1.1;

Agudo D1.2.4;

Alfabética D1.1.4;

Alfabeto D1.2.1;

Alínea D4.1;

Alteração da ordem directa B4.5.3;

Alteração de segmentos B1.2.3:

Altura B1.2.2;

Amálgama B5.5.3;

Amálgama de tempo-modo-aspecto e pessoa-número B2.4.1;

Anáfora B6.5.2, B7.7.1;

Anterioridade B6.4.1;

Antítese B7.6.3;

Antonímia B5.3.1:

Antonímia contraditória B5.3.1;

Antonímia contrária B5.3.1;

Antonímia conversa B5.3.1;

Aparelho auditivo B1.1.3;

Aparelho fonador B1.1.1:

Apóstrofo D1.2.6;

Argumento B6.2.1;

Articuladores activos B1.1.1;

Articuladores passivos B1.1.1;

Artigo B3.1.9, C1.2.2;

Artigo definido vs. indefinido B3.1.9;

Aspas altas D3.4;

Aspas D3.3;

Aspecto B6.2.3;

Aspecto durativo B6.4.1;

Aspecto genérico B6.4.1;

Aspecto gramatical B6.4.1:

Aspecto habitual B6.4.1;

Aspecto imperfectivo B6.4.1;

Aspecto iterativo B6.4.1;

Aspecto lexical B6.4.1:

Aspecto perfectivo B6.4.1;

Aspecto pontual B6.4.1;

Assimilação B1.2.3;

Assindética B4.2.6;

Asterisco D3.5;

Ataque da sílaba B1.2.2;

Autodicionário C1.1.4;

Avaliativo B2.4.3;

Base adjectival B2.4.2;

Base nominal B2.4.2;

Base verbal B2.4.2;

Bibliografia B7.9.6.

Bilinguismo A5.1;

Cadeia de referência B7.7.1:

Caixas de ressonância do tracto vocal B1.1.2;

Campo lexical B5.4.1;

Campo semântico B5.4.2;

Catáfora elipse B7.7.1;

Categoria morfológica B2.1.1:

Categoria morfossintáctica B2.5;

Cavidade bucal B1.1.1;

Cavidade nasal B1.1.1;

Cedilha D1.2.5;

Chaveta D3.6.

Circunflexo D1.2.4;

Classe aberta de palavras B3.4;

Classe fechada de palavras B3.3;

Classe natural de sons B1.1.2;

Classe temática adjectival B2.1.1;

Classe temática nominal B2.1.2;

Classes de palavras B3:

Classes verbais B2.1.2:

Classificação B1.2.2:

Classificação da frase complexa quanto ao tipo de articulação B4.2.6:

Classificação das frases complexas quanto à presença/ausência de conjunção B4.2.6:

Classificação dos sons B1.2.1:

Coda da sílaba B1.2.2;

Coerência lógico-conceptual B7.7.2;

Coerência pragmático-funcional B7.7.3;

Coesão B7.7.1:

Coesão interfrásica B7.7.1;

Coesão lexical B7.7.1;

Coesão temporo­aspectual B7.7.1;

Combinação fixa de palavras B4.1;

Competência comunicativa A2.2;

Competência linguística A2.1;

Competência metalinguística A2.3;

Complemento adverbial B4.3.3;

Complemento agente da passiva B4.3.3;

Complemento B4.3.3:

Complemento directo B4.3.3;

Complemento do nome B4.3.7:

Complemento frásico do nome B4.3.7;

Complemento indirecto B4.3.3;

Complemento preposicional B4.3.3;

Complemento preposicional do nome B4.3.7;

Complexificação A6.2.1;

Complexo verbal B4.2.3;

Composição B2.3.3, B2.4.4:

Composição morfológica B2.4.4:

Composição morfossintáctica B2.4.4:

Composicionalidade B2.2.2:

Composto morfológico B2.4.4:

Composto morfológico coordenado B2.4.4;

Composto morfológico subordinado B2.4.1;

Composto morfossintáctico B2.4.4:

Composto morfossintáctico coordenado B2.4.4;

Composto morfossintáctico subordinado B2.4.4;

Comunicação verbal B7.1;

Comunidade linguística A1):

Concordância B4.2.1, B4.3.1, B4.3.3:

Concordância complemento directo-predicativo do complemento directo B4.3.3;

Concordância nome­adjectivo B4.2.1;

Concordância nome­determinante/quantificador B4.2.1;

Concordância sujeito­predicativo do sujeito B4.3.1;

Concordância sujeito­verbo B4.3.1;

Configuração B7.8.2;

Configuração gráfica D4:

Conjugação B2.1.2:

Conjunção B3.2.4:

Conjunção coordenativa B3.2.5:

Conjunção subordinativa B3.2.5:

Conotação — traço semântico B5.2.1;

Consoante/s B1.2.1;

Consoante africada B1.2.1;

Consoante alveolar B1.2.1;

Consoante dental B1.2.1;

Consoante fricativa B1.2.1;

Consoante labial B1.2.1;

Consoante lateral B1.2.1;

Consoante nasal B1.2.1;

Consoante oclusiva B1.2.1;

Consoante oral B1.2.1;

Consoante palatal B1.2.1;

Consoante sonora B1.2.1;

Consoante surda B1.2.1;

Consoante velar B1.2.1;

Consoante vibrante B1.2.1;

Consoantes B1.2.1:

Constituinte morfológico B2.1:

Constituinte temático B2.1.1:

Constituintes prosódicos B1.2.2:

Contacto de línguas A6.2.2;

Contacto entre línguas A5:

Contáveis B6.3.1;

Conteúdo proposicional básico B6.2.1:

Contexto situacional  B7.1.5;

Contexto verbal B7.1.6;

Conversão B2.3.2;

Coordenada/o B4.2.6;

Coordenadas enunciativas B7.2.2:

Coordenativa adversativa B3.2.5;

Coordenativa conclusiva B3.2.5;

Coordenativa copulativa B3.2.5;

Coordenativa disjuntiva B3.2.5;

Cordas vocais B1.1.1;

Co-referência não anafórica B7.7.1;

Crase B1.2.3;

Crioulo A5.4:

Crioulos de base lexical portuguesa A5.4.1;

De flexão B2.1.1;

Defectividade B2.1.2:

Definição C1.2.2;

Dêixis B6.5.1, B7.2.2;

Dêixis espacial B6.5.1;

Dêixis pessoal B6.5.1;

Dêixis temporal B6.5.1;

Denotação B5.2.1;

Deriva A6.2.1;

Derivação B2.3.2, B2.4.2:

Derivação regressiva B2.3.2;

Derivacional B2.1.1;

Derivado B2.4.2:

Descritor C5.1.

Determinante B3.1.8;

Determinante demonstrativo B3.1.9;

Determinante nulo B3.1.9;

Determinante possessivo B3.1.9;

Dialogismo B7.3.3;

dicionários, glossários, etc. c)

Dicionário C1

Dicionário alfabético C1.2.1;

Dicionário analógico C1.2.1;

Dicionário bilingue C1.2:

Dicionário de antónimos C1.1.7;

Dicionário de aprendizagem C1.1.3;

Dicionário de sinónimos C1.1.6;

Dicionário de topónimos C1.1.10;

Dicionário de verbos conjugados C1.1.5;

Dicionário electrónico C1.1.11;

Dicionário etimológico C1.1.8;

Dicionário informatizado C1.1.12;

Dicionário inverso C1.1.2;

Dicionário monolingue C1.1:

Dicionário onomástico C1.1.9;

Dicionário plurilingue C1.1.1;

Dígrafos  D1.2.2;

Discurso B7.3.1;

Discurso directo B7.5.1;

Discurso indirecto B7.5.2;

Discurso indirecto livre B7.5.3;

Dissílabo B1.2.2;

Dissimilação B1.2.3;

Ditongação B1.2.3;

Ditongo B1.2.1;

Dois pontos D2.4;

Duração B1.2.2;

Elipse B4.5.2;

Empréstimo B5.5.2;

Enciclopédia C3.

Energia B1.1.2;

Entoação B1.2.2:

Entoação declarativa B1.2.2;

Entoação exclamativa B1.2.2;

Entoação imperativa B1.2.2;

Entoação interrogativa B1.2.2;

Entoação persuasiva B1.2.2;

Entrada lexical C1.2.2;

Enunciação B7.2:

Enunciado B7.2.1;

Equivalente C1.2.2;

Espaço D4.3;

Estados B6.4.1;

Estrutura das combinações livres de palavras B4.2:

Estrutura lexical B5.4:

Estrutura morfológica B2.2:

Estrutura silábica B1.2.2:

Eventos instantâneos B6.4.1;

Eventos prolongados B6.4.1;

Expressão lexicalizada B5.1.3;

Expressões definidas B6.3.4:

Expressões indefinidas B6.3.4:

Expressões nominais B6.3:

Expressões predicativas (predicador) B6.4:

Expressões referenciais B6.2.1;

Extensão semântica B5.5.1;

Extensão silábica B1.2.2:

Face B7.3.6;

Factores de mudança A6.2:

Factores externos A6.2.2:

Factores internos A6.2.1:

Famílias de línguas A6.3.3:

Figura B7.6.3:

Figuras de sintaxe B4.5:

Filiação genética A6.3.1:

Flexão B2.1.2, B2.4.1:

Flexão nominal B2.4.1:

Flexão verbal B2.4.1:

Fonema B1.2.1;

Fonética acústica B1.1.2:

Fonética articulatória B1.1.1:

Fonética B1.1:

Fonética e fonologia B1:

Fonética perceptiva B1.1.3:

Fonologia B1.2:

Fonte de energia B1.1.2;

Fonte sonora B1.1.2;

Força ilocutória B7.3.2;

Forma de base B2.4.2:

Forma forte B2.1.2;

Forma fraca B2.1.2;

Forma modificada B2.4.3:

Forma nominal do ver­bo B3.1.3;

Forma supletiva B2.1.2;

Formação de palavras B2.4;

Formas de base B2.4.4:

Formas de destaque D5):

Formas de tratamento B7.4;

Formas sintácticas de expressão do grau B4.2.2, B4.2.5:

Frase B4.2.6:

Frase declarativa B4.2.6;

Frase e flexão verbal B4.2.6:

Frase exclamativa;

Frase finita B4.2.6;

Frase fonológica B1.2.2:

Frase imperativa B4.2.6;

Frase interrogativa B4.2.6;

Frase não finita B4.2.6:

Frase não finita gerundiva B4.2.6;

Frase não finita infinita B4.2.6;

Frase não finita participial B4.2.6;

Frase simples vs. frase complexa B4.2.6;

Frequência fundamental B1.1.2;

Funções sintácticas B4.3:

Funções sintácticas internas a expressões nominais B4.3.7:

Genealogia linguística A6.3:

Género B3.1.1:

Geográficos A6.2.2

Glossário C2.

Glote B1.1.1;

Grafia D1:

Gramaticalização A6.1.4;

Grave D1.2.4;

Grupo adjectival — formas sintácticas de expressão do grau superlativo B4.2.2;

Grupo adverbial — formas sintácticas de expressão do grau comparativo B4.2.5;

Grupo adverbial B4.2.5:

Grupo consonântico B1.2.1;

Grupo nominal B4.2.1:

Grupo preposicional B4.2.4:

Grupo verbal B4.2.3:

Hiato B1.2.1;

Hífen D1.2.6;

Hipérbole B7.6.3;

Hiperonímia B5.3.1;

Hiponímia B5.3.1;

Holonímia B5.3.1;

Homofonia B5.3.2;

Homografia B5.3.2;

Homonímia B5.3.2;

Ideográfica D1.1.2;

Implicatura conversacional B7.6.2;

Índice B7.9.2;

Índice temático B2.1.1;

Infixo B2.1.1;

Inserção de segmentos B1.2.3;

Intensidade B1.2.2;

Interfixo B2.1.1;

Interjeição B3.2.6;

Interlocutor B7.1.2;

Ironia B7.6.3;

Irregular A6.1.2

Itálico D5.1;

Laringe B1.1.1;

Letra D1.2:

Letra de imprensa D1.2.7:

Letra de imprensa maiúscula D1.2.7;

Letra de imprensa minúscula D1.2.7;

Letra manuscrita D1.2.7:

Letra manuscrita maiúscula D1.2.7;

Letra manuscrita minúscula D1.2.7;

Lexema B5.1.3;

Lexicalização B2.2.2:

Léxico B5.1:

Léxico de especialidade B5.1.2;

Léxico geral B5.1.1;

língua, comunidade linguística A)

Língua e falante A2:

Língua analítica A4.2;

Língua estrangeira A1.6;

Língua franca A5.3;

Língua mãe A6.3.1;

Língua materna A1.4;

Língua minoritária A1.2;

Língua nacional A1.1;

Língua oficial A1.3;

Língua polissintética A4.3;

Língua segunda, L2 A1.5;

Língua sintética A4.1;

Língua viva vs. língua morta A1.7;

Línguas celtas A6.3.3.

Línguas eslavas A6.3.3;

Línguas germânicas A6.3.3;

Línguas indo-europeias A6.3.3;

Línguas românicas A6.3.3;

Linguística descritiva B:

Locativo B2.4.3;

Locução adverbial B3.2.2;

Locução conjuntiva B3.2.4;

Locução prepositiva B3.2.1;

Locutor B7.1.1;

Macroestrutura C1.2.1:

Margem D4.4.

Máximas conversacionais B7.3.5;

Meio (oral e escrito) B7.1.8;

Meronímia B5.3.1;

Metáfora B7.6.3;

Metástase B1.2.3;

Metonímia B7.6.3;

Microestrutura C1.2.2:

Modalidade apreciativa B6.4.2;

Modalidade B6.4.2:

Modalidade deôntica B6.4.2:

Modalidade epistémica B6.4.2:

Modificação B2.4.3:

Modificador B2.1.1, B4.3.4

Modificador adjectival B4.3.7;

Modificador adverbial B4.3.4;

Modificador do nome apositivo B4.3.7:

Modificador do nome B4.3.7:

Modificador do nome restritivo B4.3.7;

Modificador frásico B4.3.4;

Modificador nominal B4.3.7;

Modificador preposicional B4.3.4;

Modo de articulação B1.2.1:

Monossemia B5.2.2;

Monossílabo B1.2.2

Morfema gramatical B5.1.3;

Morfema lexical B5.1.3;

Morfologia B2:

Mudança analógica A6.1.3;

Mudança irregular (esporádica) A6.1.2;

Mudança linguística A6:

Mudança regular A6.1.1;

Multilinguismo A5.2;

Não contáveis B6.3.1:

Não contáveis/massivos B6.3.1;

Não contáveis/não massivos B6.3.1;

Nasalização B1.2.3

Negação B2.4.3;

Negrito D5.2;

Neologia B5.5:

Nível prosódico B1.2.2:

Nível segmental B1.2.1:

Nome B2.1.1, B3.1.5:

Nome agentivo B2.4.2;

Nome animado vs. nome não animado B3.1.5;

Nome colectivo B3.1.5;

Nome comum de dois B3.1.1;

Nome concreto vs. nome abstracto B3.1.5;

Nome contável vs. nome não contável B3.1.5;

Nome de acção B2.4.2;

Nome de qualidade B2.4.2;

Nome epiceno B3.1.1;

Nome humano vs. nome não humano B3.1.5;

Nome próprio vs. nome comum B3.1.5:

Nome sobrecomum B3.1.1;

Normalização linguística e língua padrão A3.5;

Nota de rodapé B7.9.5;

Notações léxicas D1.2.5:

Núcleo adjectival B4.2.2:

Núcleo adverbial B4.2.5:

Núcleo da sílaba B1.2.2;

Núcleo nominal B4.2.1:

Núcleo preposicional B4.2.4;

Núcleo verbal B4.2.3:

Numeral B3.1.11;

Número B2.4.1;

Onda sonora B1.1.2:

Onomatopeia B5.5.6;

Ordem de palavras B4.4:

Ordem de palavras interna aos grupos nominais B4.4.3;

Ordem directa B4.4.1;

Ordens inversas (vso, vos, osv, ovs) B4.4.2;

Ortografia D1.3:

Ouvinte(s) B7.1.3;

Palavra B2.1.1, B5.1.3;

Palavra aguda B1.2.2;

Palavra complexa B2.2.2:

Palavra composicional B2.2.2;

Palavra esdrúxula B1.2.2;

Palavra grave B1.2.2;

Palavra invariável B3.2:

Palavra lexicalizada B2.2.2;

Palavra prosódica B1.2.2:

Palavra simples B2.2.1;

Palavra variável B3.1:

Parágrafo D4.2;

Paralelismo de construção B4.5.4;

Parassíntese B2.3.1;

Paratexto B7.9:

Parentesco A6.3.2;

Parênteses curvos D3.2;

Parênteses rectos (ou colchetes) D3.1;

Paronímia B5.3.2;

Pausa B1.2.2:

Pausa preenchida B1.2.2;

Pausa silenciosa B1.2.2;

Percepção de fala B1.1.3;

Pessoa-número B2.4.1;

Pictográfica D1.1.1;

Polaridade B6.2.4;

Polissemia B5.2.3;

Polissílabo B1.2.2;

Políticos A6.2.2

Ponto D2.1;

Ponto de articulação B1.2.1:

Ponto de exclamação D2.3;

Ponto de interrogação D2.2;

Ponto de referência B6.4.1;

Ponto e vírgula D2.5;

Pontuação D2:

Português arcaico A3.4.1;

Português clássico A3.4.2;

Português contemporâneo A3.4.3;

Posfácio B7.9.4;

Posterioridade B6.4.1;

Pragmática e linguística textual B7:

Predicação B6.1.2;

Predicado B4.3.2;

Predicador B6.2.1;

Predicativo B4.3.5:

Predicativo do complemento directo B4.3.5;

Predicativo do sujeito B4.3.5;

Prefácio B7.9.3;

Prefixação B2.3.1;

Prefixo B2.1.1:

Preposição B3.2.1:

Pressuposição B7.6.1;

Primeira conjugação B2.1.2;

Princípio de cooperação B7.3.5;

Princípio de cortesia B7.3.5:

Princípios reguladores da interacção discursiva B7.3, B7.3.5:

Processo morfológico B2.3:

Processos fonológicos B1.2.3:

Processos interpretativos inferenciais  B7.6:

Pronome B3.1.6

Pronome demonstrativo B3.1.7;

Pronome indefinido B3.1.7;

Pronome interrogativo B3.1.7;

Pronome pessoal B3.1.7:

Pronome pessoal recíproco B3.1.7;

Pronome pessoal reflexo B3.1.7;

Pronome possessivo B3.1.7;

Pronome relativo B3.1.7;

Propriedades dos sons B1.2.1:

Propriedades prosódicas B1.2.2:

Propriedades semânticas B6.3.1:

Protótipo textual argumentativo B7.8.3;

Protótipo textual B7.8.3:

Protótipo textual descritivo B7.8.3;

Protótipo textual dialogal­conversacional B7.8.3;

Protótipo textual expositivo-explicativo B7.8.3;

Protótipo textual injuntivo­instrucional B7.8.3;

Protótipo textual narrativo B7.8.3;

Quantidade B1.2.2;

Quantificador B3.1.10;

Quantificador indefinido B3.1.11;

Quantificador interrogativo B3.1.11;

Quantificador relativo B3.1.11;

Quantificador universal B3.1.11;

Radical B2.1.1:

Radical adjectival B2.1.1;

Radical adverbial B2.1.1;

Radical nominal B2.1.1;

Radical verbal B2.1.1;

Redução B1.2.3;

Referência B6.1.1;

Referência deíctica B6.5;

Referência e predicação B6.1:

Registos formal e informal B7.4;

Regras de acentuação gráfica D1.3.1;

Regras de translineação D1.3.1.

Regras ortográficas D1.3.1:

Regular A6.1.1

Relações de equivalência B5.3.1:

Relações de hierarquia B5.3.1:

Relações de inclusão B5.3.1:

Relações de oposição B5.3.1

Relações entre palavras B5.3:

Relações fonéticas e gráficas B5.3.2:

Relações semânticas B5.3.1:

Relato de discurso B7.5:

Remissão C1.2.2;

Repetição B2.4.3, B4.5.1;

Reticências D2.7;

Reversão B2.4.3;

Rima da sílaba B1.2.2;

Saber compartilhado B7.1.7;

se» impessoal B3.1.7;

se» inerente B3.1.7;

se» passivo B3.1.7;

Segmento B1.2.1:

Segunda conjugação B2.1.2;

Semântica frásica B6:

Semântica lexical B5:

Semivogal B1.2.1:

Semivogal adiantada B1.2.1

Semivogal arredondada B1.2.1;

Semivogal nasal B1.2.1;

Semivogal oral B1.2.1;

Semivogal recuada B1.2.1;

Sequencialidade B7.8.1;

Sequências de sons B1.2.1:

Sigla B5.5.4;

Significação lexical B5.2:

Significado B5.2.1:

Significante B5.2.1;

Signo linguístico B5.2.1:

Sílaba B1.2.2:

Sílaba aberta B1.2.2;

Sílaba átona B1.2.2;

Sílaba fechada B1.2.2;

Sílaba tónica B1.2.2;

Silábica D1.1.3;

Simplificação A6.2.1;

Simultaneidade B6.4.1;

Sinais auxiliares da escrita D3:

Sinais de ligação D1.2.6:

Sindética B4.2.6;

Sinédoque B7.6.3;

Sinonímia B5.3.1;

Sinonímia parcial B5.3.1;

Sinonímia total B5.3.1;

Sintaxe B4:

Sistemas de escrita D1.1:

Sobrescrito D5.5.

Socioculturais A6.2.2;

Som B1.1.2:

Subcategoria morfológica B2.1.2:

Subclasses de adjectivos B3.1.2:

Subclasses de advérbios B3.2.3:

Subclasses de conjunções B3.2.5:

Subclasses de determinantes B3.1.9:

Subclasses de nomes B3.1.5:

Subclasses de pronomes B3.1.7:

Subclasses de quantificadores B3.1.11:

Subclasses de verbos B3.1.4:

Sublinhado D5.3;

Subordinada adjectiva — subordinada adjectiva relativa com antecedente B4.2.6:

Subordinada adjectiva relativa com antecedente explicativa B4.2.6;

Subordinada adjectiva relativa com antecedente restritiva B4.2.6;

Subordinada adverbial:

Subordinada B4.2.6:

Subordinada substantiva B4.2.6:

Subordinada substantiva completiva B4.2.6;

Subordinada substantiva relativa sem antecedente B4.2.6;

Subordinante B4.2.6;

Subordinativa causal B3.2.5;

Subordinativa comparativa B3.2.5;

Subordinativa completiva B3.2.5;

Subordinativa concessiva B3.2.5;

Subordinativa condicional B3.2.5;

Subordinativa consecutiva B3.2.5;

Subordinativa final B3.2.5;

Subordinativa temporal B3.2.5;

Subscrito D5.4;

Substrato A6.2.2;

Sufixação B2.3.1;

Sufixo B2.1.1:

Sufixo de adjectivalização B2.4.2;

Sufixo de nominalização B2.4.2;

Sufixo de verbalização B2.4.2;

Sufixos B2.4.2:

Sujeito B4.3.1:

Sujeito nulo B4.3.1:

Sujeito nulo expletivo B4.3.1;

Sujeito nulo indeterminado B4.3.1;

Sujeito nulo subentendido B4.3.1;

Sujeito simples vs. sujeito composto B4.3.1;

Superstrato A6.2.2;

Supletivismo B2.1.2;

Supressão de segmentos B1.2.3;

Tema B2.1.1:

Tema adjectival B2.1.2;

Tema adverbial B2.1.1;

Tema nominal B2.1.1;

Tema verbal B2.1.1;

Tempo B6.2.2;

Tempo e aspecto B6.4.1:

Tempo-modo-aspecto B3.1.3:

Tempos simples B3.1.3:

Terceira conjugação B2.1.2;

Terminologia C4.

Termo B5.1.3;

Texto B7.7:

Thesaurus C5:

Til D1.2.5;

Tipo de frase B4.2.6:

Tipologia linguística A4:

Tipologia textual B7.8:

Tipos de letra D1.2.7:

Tipos de mudança A6.1:

Título B7.9.1;

Tom B1.2.2;

Traço fonológico B1.2.1;

Tracto vocal B1.1.1:

Transcrição fonética D6.

Travessão D2.8.

Trema D1.2.5;

Trígrafos D1.2.3;

Trissílabo B1.2.2;

Tritongo B1.2.1;

Unidade lexical B5.1.3:

Universo de referência B7.1.4;

Uso escrito B7.4;

Uso oral B7.4;

Valor das orações relativas B6.3.3:

Valor de certeza B6.4.2;

Valor de obrigação B6.4.2;

Valor de permissão B6.4.2;

Valor de possibilidade B6.4.2;

Valor de probabilidade B6.4.2;

Valor dos adjectivos B6.3.2:

Valor específico das expressões definidas B6.3.4;

Valor específico das expressões indefinidas B6.3.4;

Valor explicativo das orações relativas B6.3.3;

Valor genérico das expressões definidas B6.3.4;

Valor genérico das expressões indefinidas B6.3.4;

Valor não específico das expressões indefinidas B6.3.4;

Valor não restritivo dos adjectivos B6.3.2;

Valor restritivo das orações relativas B6.3.3;

Valor restritivo dos adjectivos B6.3.2;

Valor semântico da estrutura frásica B6.2:

Valores aspectuais B6.4.1:

Valores referenciais B6.3.4:

Valores temporais B6.4.1:

Variação e normalização linguística A3:

Variação histórica A3.4;

Variação verbal B3.1.3;

Variedade brasileira A3.6.2;

Variedade europeia A3.6.1;

Variedades africanas A3.6.3;

Variedades do português A3.6:

Variedades geográficas A3.1;

Variedades situacionais A3.3;

Variedades sociais A3.2;

Verbo B2.1.1, B3.1.3:

Verbo abundante B2.1.2;

Verbo auxiliar B3.1.4:

Verbo auxiliar aspectual B3.1.4;

Verbo auxiliar da passiva B3.1.4;

Verbo auxiliar dos tempos compostos B3.1.4;

Verbo auxiliar modal B3.1.4;

Verbo auxiliar temporal B3.1.4;

Verbo causativo B2.4.2;

Verbo copulativo B3.1.4;

Verbo defectivo B2.1.2;

Verbo impessoal B2.1.2;

Verbo incoativo B2.4.2;

Verbo irregular B2.1.2;

Verbo principal B3.1.4:

Verbo principal impessoal B3.1.4;

Verbo principal intransitivo B3.1.4;

Verbo principal transitivo directo B3.1.4;

Verbo principal transitivo directo e indirecto B3.1.4;

Verbo principal transitivo indirecto B3.1.4;

Verbo pronominal B2.1.2;

Verbo reflexo B2.1.2:

Verbo regular B2.1.2;

Verbo unipessoal B2.1.2;

Verbos introdutores de relato de discurso B7.5.4;

Vírgula D2.6;

Vocabulário B5.1.4:

Vocábulo B5.1.4;

Vocativo B4.3.6;

Vogal B1.2.1:

Vogal adiantada B1.2.1;

Vogal alta B1.2.1;

Vogal arredondada B1.2.1;

Vogal baixa B1.2.1;

Vogal de ligação B2.1.1;

Vogal média B1.2.1;

Vogal nasal B1.2.1;

Vogal oral B1.2.1;

Vogal recuada B1.2.1;

Vogal temática B2.1.1;

 

 UM Parecer MODERADO

    A Nova Terminologia Linguística (NTL neste parecer) tem estado submetida a críticas severas, numa controvérsia muito participada. Na janela Controvérsias de Ciberdúvidas, onde estão coligidos vários pareceres publicados, pode avaliar-se como o assunto tem preocupado os interessados. Ora depois de vários meses de estudo da NTL, de ter assistido ao seu último congresso e lido as muitas opiniões pró e contra que sobre o assunto foram publicadas, a opinião final com que fiquei, sem a pretensão de me achar com qualquer direito a que seja respeitado neste parecer, foi a seguinte:

    De facto, a Portaria que instituiu a experiência e, depois, a Base de Dados de suporte da DGIDC, enfermam ambas, de alguns inconvenientes:

1 — No agrupamento considerável de termos apresentados (muitos novos), alguns só são usados num nível superior de estudos. Conjunto que na sua globalidade confundiu o utente criterioso da língua ou alguns agentes do ensino já bem familiarizados com a Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP), em particular aqueles que não entenderam porque haviam de considerar tanta complexidade nova no seu magistério. Os conselhos para a introdução progressiva dos vários termos no ensino só surgiram mais tarde, como resultado das experiências pedagógicas empreendidas por professores e formadores especialmente encarregados dessa missão. A desculpa de que a NTL se destinava só aos professores não é válida, porque como tradicionalmente se diz, `as escolas giram em volta dos seus alunos´. Não foi prudente a introdução da NTL sem os devidos conselhos, por ordem de importância no uso da terminologia, para os vários graus de aprendizagem da língua.

2 — A própria designação: Terminologia Linguística para os Ensino Básico e Secundário (TLEBS) não foi feliz. Pode perguntar-se legitimamente se, afinal, a NTL só se aplica aos ensinos básico e secundário, não ao universitário, nem a qualquer outro texto sobre a língua não especificamente destinado ao ensino. Num outro aspecto, não seria imediatamente de prever que os docentes do ensino básico e mesmo os dos primeiros anos do secundário iriam considerar um exagero tanta minúcia? Não teria sido mais prudente referir simplesmente a NTL por `Nova Terminologia Linguística´, sem que no título se depreendesse a particularidade de se destinar aos ensinos básico e secundário? A Portaria determinaria, então, que nos diversos graus de aprendizagem da língua, se deveriam ir usando os termos mais recentes da NTL, para estabelecer coerência em todo o ensino, nomeadamente com o universitário. Assim, como foi decretada, a desagradável TLEBS teve o efeito de ditatorial imposição taxativa, ordens já não são muito bem recebidas nestes novos tempos de democracia, por muito que nalgumas pessoas os hábitos custem a mudar.

3 — Acresce que a corrente pedagógica que pretendia a reintrodução da vilipendiada e ignorada gramática na prática do ensino da língua, sentiu que a `mudança drástica´ iria agora contrariar este esforço nos alunos. Parece óbvio que o excesso de complexidade prejudica o gosto na aprendizagem duma língua já de si nada fácil.

4     A aceitação de critérios dos especialista académicos da investigação trouxe como consequência que muitos assuntos, que ao utente da língua interessaria estivessem agrupados, estão dispersos por várias alíneas. Por exemplo, no livro da autoria de João Andrade Peres e Telmo Móia, publicado com o título: «Áreas Críticas da Língua Portuguesa», conclui-se que a concordância é justamente uma dessas árias críticas. Ora na lista dos vários termos da TLBES, a concordância aparece fragmentada em B4.2.1, B4.3.1 e B4.3.3 (e o adjectivo em B2.1.1, B2.4.2, B3.1.2, B3.1.12; o substantivo [nome] em B2.1.1, B2.4.2, B3.1.1, B3.1.5; etc.). Estas fragmentações exigem um conhecimento global da Terminologia, o que não facilita a sua fácil assimilação nas questões mais elementares.

5 — Também nem sempre foram felizes as escolhas terminológicas. É facto que nalguns casos se notou alguma simplificação (ex.: voltou-se à designação de agudas, graves e esdrúxulas, em vez das designações de oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas [que, no entanto, não devem ser esquecidas, pois estão em muitas gramáticas normativas]). Noutros casos, porém, a NTL apresenta designações de substituição ou classificações pormenorizadas que baralharam ideias intuitivas já assentes. Ora a simplificação é uma tendência da língua, como pode verificar-se com o que aconteceu em muitos aspectos na reforma ortográfica de 1911, com o projecto radical de 1986 que não vingou ou com o acordo de 1990, em estudo de aprovação.

6 — Nalgumas escolhas, fica-se mesmo com a ideia de se ter pretendido simplesmente ser original no nosso país; quando é preciso não esquecer que a língua, na sua vertente universal, tem a responsabilidade de não ser muito original no português europeu. Neste aspecto, a comparação com a terminologia brasileira, como se fez no passado, é sempre indispensável, para que não fiquemos isolados na lusofonia. Pessoalmente considero este ponto da maior relevância.

 

        O resultado imediato de todas estas deficiências foi um sentimento generalizado de oposição, sobretudo das pessoas nas quais era mais natural uma recusa à mudança. Tem, no entanto, havido exageros nas críticas. Não desejo nomear ninguém, pois por um ou outro motivo, alguns dos críticos mais severos me merecem o maior respeito.

       Para mim, os conhecimentos na língua são sempre relativos, dado que não há ninguém que nela tudo saiba. Repito que Vasco Botelho do Amaral, fundador da Sociedade da Língua Portuguesa, afirmava que ninguém é dono da língua.

       E quanto a se considerar que a NTL deve pura e simplesmente ser abandonada, também a atitude é, para mim, exagerada. O bom senso recomenda que no estudo da língua se aproveite sempre o que há de positivo, sem ideias preconcebidas de tudo condenar só porque no conjunto há coisas negativas, por muitas que sejam.

       Lembremos que a terminologia linguística deve mudar com o tempo, atendendo à evolução dos novos conhecimentos desta ciência. Ora a NPG tem a data de 1967 e ficou já desactualizada. Impunha-se, assim, a sua actualização, tanto mais que começava a haver um desvio apreciável entre o que se usava na universidade e o que se ensinava no ensino secundário.

       Segundo afirmam os seus defensores, a NTL foi o resultado dum amadurecido estudo de vários anos e após se terem ouvido inúmeros especialistas da investigação e do ensino da língua. Trata-se, indiscutivelmente, dum amplo e comparticipado trabalho, que merece ser respeitado. Além disso, há inegável mérito no esforço de sistematização dos termos, como é sempre indispensável a uma ciência. A sua recusa com o argumento de que os termos são complexos ou difíceis não é muito válida, pois todas as ciências têm os seus termos peculiares. Para ser completa, a NTL teria de incluir todos os termos da ciência linguística.

       Tem-se sublinhado que a terminologia não é uma gramática, e que esta não muda pelo facto de darmos nomes novos aos conceitos. Continuam válidas as gramáticas respeitáveis normativas em vigor (que eu próprio sigo no «Prontuário» da Texto), como, por exemplo, a de Celso Cunha e Lindley Cintra (que aliás há quem recomende que deveria ser actualizada também). 

       Já se aconselhou ou se afirmou a decisão de não respeitar a NTL. Todavia, lembra-se que a NTL foi objecto duma Portaria oficial que a instituiu, e que, enquanto estiver em vigor, merece, por isso, respeito cívico. Além disso, o docente que decida pura e simplesmente ignorá-la no magistério, poderá deixar em desvantagem os seus alunos no prosseguimento dos estudos, mais avançados.

 

        Em resumo, louvo a iniciativa e o muito trabalho que NTL representa. Penso, porém, que, para ser verdadeiramente útil e atenuar os muitos anticorpos que já arranjou, a sua introdução deve fazer-se mais gradualmente ainda e com maior aceitação dos termos tradicionais (o recuo na imposição de termo `frase´ para substituir `oração´ é um bom caminho). Repito que ponderar o que é usado no Brasil será útil para a universalidade da nossa língua.

       O presente estudo (resumo geral e índice alfabético dos termos da NTL) em complemento do resumo comentado que apresentei nas últimas páginas da 4.ª Versão do «Prontuário» da Texto Editores, é uma contribuição para o enorme esforço de `interiorização da necessidade de mudança´ que está a ser feito pelas pessoas empenhadas na introdução da NTL.

       Espero que sejam atendidas as observações `criteriosas´ de todos aqueles que presentemente se sentem preocupados; mas faço votos sinceros para que os obreiros da mudança não percam o ânimo. Todas as alterações importantes na língua foram demoradas e sempre feitas com muita resistência. Lembro que as ideias iniciais para a posterior reforma de 1911 tiveram inúmeras críticas (consta que Camilo Castelo Branco dizia que se iria recusar sempre a substituir o ph pelo f...).

 

                                                                                                   D' Silvas Filho

 

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